sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dois caminhos e dois destinos (Salmo 1)


Por: Pastor Wagner L. Amaral





Eu tenho a fórmula, o elixir da felicidade. Você quer?
Quanto você pagaria por este elixir? O que daria por ele?

A verdadeira felicidade está intimamente ligada à confiança no Senhor e à obediência à sua vontade.

O primeiro salmo é introdutório, e lança o alicerce dos demais. Os três primeiros versículos descrevem o caminho do justo e os três últimos o caminho do ímpio. O justo será sustentado no meio de um mundo iníquo; mas o ímpio será destruído no juízo.

É interessante observar que a idéia de dois caminhos e dois destinos constitui o tema de inúmeras passagens bíblicas (Daniel 12.2; Malaquias 3.18; Mateus 7.13-14 e Romanos 2.6-9).

Quero considerar com vocês estes tipos de homens e o caminho que percorrem, para, então, aplicarmos a nossa realidade.

I. O homem abençoado (1-3).

A. Seu cuidado (1): Veja que o salmista revela o cuidado deste tipo de homem. Destaca por três vezes que ele "não" faz algo. Que não se deixa levar por alguma tendência.

E não somente isso, mas, estritamente revela que a realidade de sua felicidade inicia com este cuidado. Logo, sem este cuidado, torna-se impossível ser identificado como alguém feliz.

1. Não anda no conselho dos ímpios. O conselho dos ímpios nada mais é que a filosofia do homem natural que busca compreender sua existência e controlar seu destino sem levar Deus em consideração. Está centrado no homem e não em Deus; é humanista em vez de ser teísta.

2. Não se detém no caminho dos pecadores.

3. Não se assenta na roda dos escarnecedores.

Observe a progressão: andar, parar e se assentar. Nesses verbos há uma sequência negativa, um processo que sugere a cristalização nos hábitos do mau. Quem aqui começa andando e ouvindo, acaba assentando e participando ativamente do pecado.

Primeiro, dá-se ouvidos ao "conselho dos ímpios"; depois começa associar-se com o "caminho dos pecadores"; finalmente, "assenta-se na roda dos escarnecedores".

A ordem é sempre essa. Primeiro, se impressiona com a filosofia dos intelectuais ímpios; depois, havendo rejeitado a verdade de Deus, se afasta do padrão divino de justiça; e por fim assume uma atitude de superioridade escarnecedora a todos quantos creem em Deus, tornando-se um dos que oferecem o "conselho dos ímpios".

(Algo, infelizmente, comum em alguns que chegam à juventude e, sem alicerce, se deparam com a filosofia mundana nas faculdades, e na sociedade em geral). Por isso o cuidado no ensino da Palavra, a começar pelas crianças, se estendendo pela juventude.

Como afirmamos na proposição, a verdadeira felicidade está ligada à confiança no Senhor e à obediência à sua palavra. Uma das principais mentiras do diabo é a de que existe felicidade sem santidade, e sem dependência de Deus.

* O cuidado do homem abençoado: Ele rejeita o que não vem do Senhor.

B. Sua prática - seu hábito (2):

1. Tem prazer no Senhor, por meio de Sua Palavra. Isto dá a entender que a obediência do justo à Palavra não é uma aceitação rotineira, mas uma alegre acolhida.

2. Por isso medita nela em todo tempo. Tal meditação cria normas de pensamento e conduta (cria hábitos), estranhas ao mundo que jaz no maligno. A meditação constante do justo revela o que Deus quer de nós, e afasta a tentação de nos satisfazermos com padrões meramente humanos. Resumindo, a santidade de Deus se torna hábito de vida.

Não resta dúvida de que a terminologia desta parte do salmo foi inspirada pelo testemunho de Josué (Josué 1.8).

C. Resultado (3):

1. Possui vida: "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas". Os "rios de água viva" falam do Espírito Santo, assim como a produção de fruto no tempo devido (João 7.38-39).


Aquilo que o crente recebe através da meditação na Palavra, Deus transforma em vida abundante para sua vida. Esta vida inclui conhecimento (que vai além desta realidade), alegria (satisfação, plenitude), paz (serenidade, convicção).

2. Possui resultados positivos: "que no devido tempo dá o seu fruto". O fruto do crente não surge do esforço natural, mas, sim, da vida do Espírito de Cristo em seu íntimo (João 15.5).

Já comeu manga comprada no mercado? Já comeu manga tirada do pé? Pois bem, isso serve para ilustrar a ação de Deus no crente. O Espírito de Cristo produz fruto na época certa, quando se torna mais útil e belo.

3. É vistoso (na força do Senhor): "e cuja folhagem não murcha". Esta figura está associada às duas anteriores; o que comprova que ser alguém que vale à pena, que sirva como exemplo, que motiva, depende de estar ligado ao Espírito do Senhor.

4. É vitorioso: "e tudo quanto ele faz será bem sucedido". Certamente seu referencial ainda é Josué e seu texto introdutório. Numa palavra aos homens de nossa igreja, no passado, resumi esta exortação divina a Josué, mostrando que Deus o chamava a ser homem. Nada mais, nada menos, simplesmente homem. O que, convenhamos, tem andado em falta.

Viver o que o salmista expõe, assim como o que Deus ensinou a Josué, não é ser super-herói, não é labutar em martírio, e muito menos expressar sacrifício. Viver isto é ser homem! Homem que persiste em ser melhor a cada dia; que luta para abandonar seus erros e diminuir a influência negativa de suas limitações.

O resultado é a vitória de um homem abençoado. Porém, em contraste com a árvore do justo, a árvore do perverso acha-se descrita no Salmo 37.35-36.

II. O homem amaldiçoado (4-6).

* Possui prática contrária a do homem abençoado: "os ímpios não são assim".

A. Logo, não possui vida (4).


Na palestina antiga eram construídas eiras em lugares altos, onde o vento fazia o trabalho essencial de espalhar a palha, deixando o trigo para a safra. O salmista usa a figura da palha sendo levada pelo vento para exemplificar como o ímpio seria banido da terra.

São como a palha, tornando-se indesejável na colheita. Tendo de ser separado, sem nada para mostrar; logo, passará e jamais será encontrado.

Ao contrário, o crente que se baseia na Palavra não precisa temer o vento, nem o juízo, nem a doutrina falsa; pois ele permanece.

B. Não prevalece diante do Senhor (5).

Todos, éramos ímpios, mas quando ainda éramos fracos Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios (Romanos 5.6); embora não merecêssemos a salvação. Ele, o Justo, trazendo justiça para nossa vida. Por isso, quando estamos em Cristo, estamos "no caminho dos justos".

Cristo não é só o caminho, mas também a própria personificação da justiça. Sendo Cristo tanto o caminho de justiça como o Juiz, é claro que "os perversos não prevalecerão no juízo".

De outro lado, todo o proceder do justo (por estar no Senhor), seu meditar e agir, leva-o à companhia dos justos, à congregação, como o seu ambiente por excelência.

C. Não será vitorioso (6).

A ideia essencial é: Passará.

O ímpio, ou aquele que se mantém distante do Senhor, e assume utopicamente o controle de sua vida, passará. Passará sua memória. Passará sua imagem como algo bom que valeu a pena, algo de boa influência. Passará por toda a eternidade.

Conclusão:

Por isso vale a pena seguir ao Senhor (João 15.7, 10, 14). A felicidade só é possível aos que estão verdadeiramente ligados a ele. Assim, é bem-aventurado por toda a eternidade, aquele que não anda, não para e nem se assenta distante do Senhor; mas sim que nele se refugia.

Você tem andando em que caminho? Tem vivido como homem abençoado ou amaldiçoado? Se está no caminho errado, no caminho de maldição a única solução é a que escreveu Salomão: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não se apoie em teu próprio entendimento. Reconhece-o em todo o teu andar e 

Conflito no coração


Por: Pastor Wagner L. Amaral


(Mensagem ministrada por AMARAL, L. W.  na 18ª Conferência de Aniversário da Mocidade Batista Regular Monte Sião - MIBREMS, Manaus-AM, no período de 25 a 27 de novembro de 2011.)




Você vai querer fugir (eu sei que vai). Se, não por você mesmo, você será tentando por uma força espiritual a fazê-lo.

Então, resista! Não faça do riso frouxo a sua fuga. Sabe quando alguém toca na ferida, e então rimos para disfarçar; falamos alguma coisinha; mas, no fundo, talvez desejássemos corar de vergonha. Ou, talvez, até mesmo chorar; se, exposto diante das pessoas.

Então, resista! E como escreveu Paulo: “Renove sua mente para experimentar a boa e perfeita vontade do Senhor”; trazendo sobre si conhecimento, maturidade e estabilidade para todas as áreas de sua vida.
----------------------------------------------------------------------------------

Como pastor, sofro quando olho para alguém e por meio de suas ações, reações, e omissões, contemplo um coração feio; um coração endurecido; um coração que precisa de conversão.

O rosto e o corpo pode apontar alguém como feio para mim, mas isso realmente é relativo – alguém feio para mim pode não ser feio para você; assim como alguém bonito para mim pode não ser bonito para você. No pior dos casos todo “feio” encontra seu par; e mesmo feio pode ter o amor e a amizade de outros.

Mas, quando falamos de coração, não de rosto ou de físico, mas de coração, não há relatividade – o coração feio e endurecido identifica a pessoa como alguém difícil de assumir relacionamentos, difícil de amar; portanto, uma pessoa difícil de querer ao lado.

Ou essa pessoa encontrará alguém à sua semelhança e logo entrará em conflito com ela; ou não encontrará compatibilidade com nada, com ninguém; e o resultado é o seu isolamento, tornando-se crítica de tudo e de todos. É triste identificar alguém assim; e é ainda mais feio e triste quando encontramos isso no meio da igreja do Senhor.


Então, quero falar nessa noite sobre O CONFLITO EM NOSSO CORAÇÃO.

Como igreja, vivemos preocupados com o servir; isto é, com aquilo que fazemos. E, normalmente, negligenciamos o fato de que todo o processo de nossa vida é dependente da conversão ao Senhor. Este deve ser o nosso foco.

Conversão total; conversão da pessoa como um todo; considerando aquilo que a pessoa é; aquilo que ela faz; aquilo que possui; incluindo os seus relacionamentos. Este é o foco principal – é o considerar a vida como um ministério; e a si próprio como um vocacionado a viver esta vocação em sua plenitude; evitando assim a separação da vida em compartimentos – isto é religioso; isto é profissional; isto é sentimental; isto é social. É preciso considerar a vida como ela é, como um todo, um bloco; onde você está atado a todas as ramificações que interagem entre si 24 horas por dia; todos os dias do ano; e em todos os anos de sua vida; desde seu nascimento até sua morte.

Este deve ser o nosso foco – a conversão de nosso coração. Este coração que determina o ritmo de nossa vida; e que forma a cara do que você é – forte, bonito, bem resolvido e feliz; ou fraco, feio, medíocre e infeliz, insatisfeito, inconstante. Eu lhe pergunto: Qual é a cara que o seu coração te dá?
----------------------------------------------------------------------------------

Quero ajuda-lo a refletir sobre isso, analisando a vida de um jovem que encontramos nas Escrituras, e que teve um diálogo interessantíssimo com Cristo – o jovem rico (Mateus 19.16-22).


Temos dois momentos aqui. O primeiro é quando o texto nos mostra a busca pela boa e eterna vida. Isto se encontra logo no início quando o jovem pergunta: “Mestre, que farei de bom, para alcançar a vida eterna?” (16). A impressão que temos é que ele não desejava verdadeiramente a salvação; esse não era o seu real objetivo.

Quando falamos de vida eterna, nossa mente logo nos joga para o futuro: céu; paraíso; livramento do inferno; relacionamento infinito com Cristo; etc. “Se você morresse hoje iria para aonde?”; ou “o que diria a Deus para que entrasse em seu céu?”. Não é assim que abordamos as pessoas quando falamos sobre salvação? São perguntas comuns; pois olhamos logo para frente.

Esse jovem desejava outra coisa. Não aquilo que está implicado em salvação, como uma vida infinita com Cristo, visando adoração, ausência de pecados, transformação, mudança completa. Ele tinha uma boa vida; era rico; e, apesar de jovem, era conceituado, numa cultura que valorizava o ancião. Ele desejava o elixir da eterna juventude, a fim de usufruir tudo o que possuía; e continuar em sua busca pela felicidade; pois, apesar de aproveitar o que possuía algo lhe faltava.

A primeira resposta de Cristo foi: Guarde os mandamentos (17). O que traz uma série de implicações, como integração com o povo de Deus, portador dos mandamentos; vivência dos princípios divinos; e consideração à tradição religiosa recebida. É intrigante o fato de Jesus ter mencionado somente mandamentos que lidam no aspecto horizontal; isto é, que tratam dos relacionamentos humanos: “não matar, não adulterar, não furtar, não assumir falso testemunho; honrar aos pais, e amar ao próximo como a si mesmo” (18-19). Provavelmente, Cristo sabia da necessidade do jovem; e sabia aonde a conversa chegaria.

Então, temos a primeira resposta do jovem: Já vivo. O que ainda me falta? (20) Mais do que a afirmação de que vivia os mandamentos; devemos atentar para a impressão de que ainda faltava algo.

Não a afirmação de que cumpria os mandamentos; até porque, de alguma forma, a maioria de nós poderia, mesmo que limitadamente, afirmar que vive tais mandamentos. Até pelo entendimento que se tem de que quando afirmamos seu cumprimento consideramos nossa imperfeição e constante luta na busca de cumpri-los.

O impressionante é sua afirmação de que mesmo vivendo tais mandamentos algo lhe faltava. Esta sensação é a mesma de muitos jovens cristãos. São identificados e integrados na igreja, seguem os princípios, as regras impostas, praticam a religiosidade aprendida na tradição denominacional; mas, ainda possuem a sensação de que algo lhe falta. O que seria?

O jovem normalmente acha que é a namorada (ou o namorado) ideal. O casamento; a formação adequada; a profissão perfeita, com o emprego certo; o carro; a moto; a casa; as viagens; as festas; o dinheiro para comprar o que desejar. Mas, descobre com o passar dos anos que além de não satisfazer, tais coisas, ou, pelo menos, a sua busca traz confusão.

Meu jovem o que lhe falta? Você tem essa sensação? Você poderia responder como este jovem: Eu já faço estas coisas; eu cumpro os mandamentos; eu honro meus pais; eu vivo isto; eu sou crente; mas, ainda teria a impressão de que lhe falta alguma coisa?

O jovem do texto tinha tudo isso; e, ainda, queria continuidade em sua procura, a fim de alcançar a harmonia; a felicidade; a satisfação; enfim, encontrar aquilo que preencheria o vazio de sua vida.

O que ainda me falta? Era sua indagação. A segunda resposta de Cristo foi contundente: Conversão (21). Agora sim, Cristo chega ao ponto principal, e apesar de não alistar os mandamentos que abordam diretamente o nosso relacionamento com Deus; ele afirma que o jovem deveria desfazer-se daquilo que o impedia de converte-se ao Senhor. Ao contrário de seu desejo pela continuidade da vida que possuía; o que incluía toda a sua riqueza; ele deveria desistir de viver exatamente essa vida, trocando-a pela que Cristo tinha a lhe oferecer.

Cristo está afirmando: Converta-se, quebrante o seu coração (Quebrantar é falir. O oposto do que qualquer um aqui deseja). Esta resposta de Cristo poderia ser aplicada de diversas maneiras: Quebre a motivação pecaminosa de suas ações. Quebre a máscara da legalidade. Quebre aquilo que o afasta da intimidade do Senhor. Quebre a arrogância de se ver como “certo”; e os outros como “inferiores”. Quebre a volúpia de querer ter sempre a razão, humilhando o próximo. Enfim, assuma falência de seu próprio senhorio; reconheça que está enguiçado, e que precisa de um novo motor, uma nova direção.

Isto nada mais é do que conversão, que inclui arrependimento (mudança de mente) e mudança de vida, de direção, com um convergir para Cristo. A salvação é para esta vida; o pós-morte será somente continuidade. A salvação é para ser sentida, experimentada, vivida em seu relacionamento com sua família; diante da internet em seu quarto; na decisão do que fazer no final de semana; na intimidade de seu namoro; na sua forma de estudar e produzir; no lidar com as autoridades; nas conversas com seus colegas e amigos; nas compras que faz; e, até mesmo na igreja.

Salvação é purificação (santificação). Ela não somente nos livra da ira que culminaria no inferno; mas, também, tira o inferno, e todas as suas características, e influências de dentro de nós. Limpa, purifica, faz-nos diferentes; isto é, santos à semelhança de Deus. Muda não somente nosso destino, olhando para o final; mas, também, nossa realidade presente e contínua. O foco não está no final; mas sim no processo; fazendo do final apenas consequência.

O texto apresenta a segunda, e última resposta do jovem: Não (22). Ele respondeu. Entendeu perfeitamente o que Cristo lhe dissera; e, por isso, respondeu com um significativo não, apesar de não abrir a boca. Não estava disposto a converter-se. O que revela que o centro do problema encontra-se no coração.


Então, permita-me aplicar toda esta reflexão, considerando a realidade dos problemas e necessidades de todos nós.

O problema, seja qual for, não está no outro, ou na igreja; pois, quando nosso coração é convertido adoramos ao Senhor, servindo para ajudar a corrigir o que está errado; ou reagimos com compaixão e motivação para com o que está errado e desanimado. Aprendemos, inclusive a perdoar e a nos sentir motivados mesmo quando tudo corre contra.

O problema, seja qual for, não está nas condições; pois, quando nosso coração é convertido confiamos no Senhor, e apaixonadamente nos damos a Ele e aos outros; como Zaqueu que em meio a um diálogo com Cristo, teve iniciativa em fazer aquilo que Cristo propusera ao jovem rico, e que foi recusado: vender o que tinha e distribuir aos pobres. Por isso Cristo afirmou que houvera salvação em sua casa. Zaqueu estava pronto a assumir falência, e mudar de vida.

O problema, seja qual for, não está no tempo inapropriado; pois, quando nosso coração é convertido adoramos em todo o tempo; afinal, sempre é tempo de amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos.

O problema está em nosso coração. Para alguns, na cegueira, na ausência de entendimento; achando que o estar na igreja e o seguir determinada tradição, cumprindo com o ritual religioso é o suficiente para alcançar a salvação e as bênçãos do Salvador sobre si. É o caso, talvez, de alguns de vocês; que, talvez, não entenderam o que é converter-se a Jesus Cristo; e, então vive um cristianismo de fachada.

Para outros, o problema está na dureza do coração. Até entende o que Cristo revela; mas, não o quer. Então, assume uma vida de mentira. Um crente que não quer ser discípulo; um salvo que anseia pelo mundo; um cristão que não consegue sentir compaixão; e que pratica tiro ao alvo, no ato de colocar a culpa nos outros, ou na igreja. Para estes sempre faltará algo: salvação.

Se você quer ser perfeito (fora a resposta para o jovem) converta-se da hipocrisia; da frescura; do medo; do desejo de ser o centro do universo; da paranoia de ser vítima; e volte-se para Deus, dedicando tudo o que é e tudo o que possui. Se, aquilo que você é lhe atrapalha de adorar ao Senhor, você precisa abandonar a si mesmo; isto é, precisa se quebrantar, assumir falência, para que o senhorio de Cristo se torne uma verdade em você.

É o que Deus falou a seu povo, através de Salomão: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua vida. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”.

O que lhe falta?
Converta-se.
Cristo resolve o conflito em todo e qualquer coração. E isto começa pela salvação. 





quarta-feira, 25 de julho de 2012

MNTB



Todo cristão pode e deve fazer missões. Uma forma de realizar o ide de nosso Senhor é contribuindo com o trabalho missionário realizado pela MNTB, pois ao ao contribuirmos através de nossas orações  pelos missionários que estão na frente da batalha, ou sendo mantenedor desta grandiosa obra, ou até mesmo se dispondo a ir e ser um missionário, o crente estará fazendo missões.

Oração: um ato de intimidade com Deus


A oração é um ato de intimidade, comunhão, quebrantamento, e adoração ao nosso Deus. No momento em que estamos orando estamos na presença do Supremo Senhor e Salvador de nossas vidas, o Deus que criou todas as coisas. Nós temos o privilégio que os próprios judeus do Antigo Testamento não tiveram, pois estamos falando pessoalmente com esse Deus Único e verdadeiro.

Quando o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo, no  momento da morte de nosso Senhor Jesus Cristo, simbolizou a nossa adentrada no Santo dos Santos, onde foi-nos permitido, a partir daquele momento, estarmos a qualquer hora, na presença do Senhor, sem que venamos a morrer, pois somos pecadores e Deus é Santo.

O apóstolo Paulo em uma de suas cartas nos alerta: orai sem cessar (I Ts 5: 17), para que venhamos a nos fortalecer na comunhão com Deus, agradecer as bênçãos concedidas todos os dias e não cair em tentação, mas caso caiamos, o verdadeiro cristão deve pedir, em oração, o perdão ao Deus, pois Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (I João 1: 9).

Jesus é o nosso advogado que intercede por nós, e por isso devemos está em constante oração, vigiando e orando, vivendo uma vida de consagração, tendo em vista que, a oração é um dos passos do crescimento espiritual do crente, mas pergunto-vos como está a vossa relação com o nosso Deus, que é Justo e Fiel?

Findamos esta reflexão com as palavras do apóstolo Tiago "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5: 16), para que venhamos a refletir sobre a importância da oração do servo de Deus. Oremos em todo tempo e em todo lugar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dependência química



A dependência química é uma das maiores mazelas que a sociedade contemporânea está enfrentando. Muitos jovens e adolescentes por desconhecerem as consequências causadas pelo uso de entorpecentes adentram nesta triste e cruel realidade, sendo escravos do seu vício incontrolado.

Esta triste realidade não ocorre apenas nos lares desestruturados tanto no âmbito social como no espiritual, onde não há o temor de Deus, mas está ocorrendo em muitos dos casos nos próprios lares cristãos, tudo isto, pela fata do dialogo entre pais e filhos.

Muitos pais tratam este assunto como tabu, pensando que estão protegendo os seus filhos, no entanto, estão propiciando a possibilidade de os seus filhos encontrarem a resposta, na maioria das vezes, de forma errada, nas ruas e nas escolas com seus “amigos”. Os pais cristãos devem alertar-se para esse fato.

A dependência química é de acordo com os estudiosos uma doença biológica, psicológica, social, cultural e espiritual. Por este motivo afeta todas as áreas de nossa vida. Ou seja, o alcoolismo e a dependência química são doenças crônicas biopsicossociais, que afetam toda a sociedade. Não importa aonde estejamos, esta mazela está presente é preciso combatê-la e o combate só se dá de uma maneira, falando francamente, não omitindo nenhuma das consequências caudadas pelo uso da droga, seja ela qual for.

O Senhor nos diz em Deuteronômios 6: 6-9 que os pais, como responsáveis do lar, devem receber a palavra, meditar sobre ela, e inculcar de forma enfática nos filhos, falando dela assentado na sua casa, andando pelo caminho, no momento em que for deitar e ao levantar-se, de forma que a palavra cristalize-se como verdade na mente da criança e do jovem, possibilitando, assim, que este não se desvie do caminho da verdade.

Pela falta deste diálogo e ensinamento, muitos de nossos jovens estão em clínicas de reabilitação, para que o seu corpo fique toxicologicamente limpo, pelo fato do uso constante da droga. Os nossos jovens necessitam de serem libertos desta escravidão.


Oremos para que os nossos jovens e adolescentes que já caíram nesta cilada de satanás sejam libertos das suas garras, pois sabemos que satanás só veio somente para matar, roubar e destruir a vida das pessoas e principalmente a vida dos cristãos. Oremos também para todos quantos nunca experimentaram (ingeriram) uma substancia tóxica continuem seguros, livres desta mazela (doença social e espiritual).

Muitos dos dependentes ao tentarem recuperar-se em centros de Recuperação e Clínica de Reabilitação, para portadores de dependência química, não conseguem adaptar-se ao tratamento, nem à longitude das famílias, pois a saudade é muito grande e a preção ainda é maior. O pior acontece quando voltam para suas casas, para os mesmos ambientes que outrora viviam e com as mesmas pessoas ao seu entorno, a recuperação só vai acontecer definitivamente que o jovem decidir em recuperar-se, por isso, é fundamental que nunca experimente a primeira vez.

Pois é sabido que neurologicamente a pessoa acometida por esta doença já não é dona da sua vontade, então alertemos em nossas igrejas através de palestras, seminários e mensagens sobre as consequências danosas do uso das diversas drogas (licitas e ilícitas), como cigarro, álcool, maconha, crack, entre outras que a cada dia aparecem em nossa sociedade transviada.

Ensinemos os as crianças enquanto elas são pequenas, para que quando for velha não se desvia da verdade (Pv. 22:6), procurando uma “verdade” que não é verdade, é antes uma mentira disfarçada, que mata tanto carnal como espiritualmente, pois o usuário vai morrendo aos poucos, sucumbindo na criminalidade e morrendo por causas de várias doenças derivadas do uso das drogas.

Então, o que nós (igreja) estamos fazendo para que a família cristã não sucumba como a maioria das famílias ímpias do mundo que não conhecem a Deus? Esta pergunta é para todos pensarem e refletirem sobre o nosso papel como cristãos no mundo.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

HOJE JESUS FALOU COMIGO





Mais uma vez em minha leitura diária:


    Jesus falou comigo hoje e disse que eu tenho fé para transportar montanhas e montes.

      Lendo a Palavra do Senhor me deparei com o versículo: "...Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt. 17.20). 

   Este versículo está num contexto em que Jesus é transfigurado (transformação procedente do interior "Jesus glorificado" e, diferente da transformação que deve ser realizada no cristão), onde Pedro disse que faria três tendas e, foi interrompido por Deus, porque: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi". 


      Apesar de Jesus ter se humilhado vindo como homem mas Jesus é Deus. Jesus quer habitar nos corações humanos não em casas como respondeu ao escriba em Mt. 8.20 que "...não tinha onde reclinar a cabeça" e no Velho Testamento fala em Isaías, "Ele não habita em casa feita por mãos humanas" (Is.66.1). 


       Jesus não está no mesmo patamar do homem, seus pensamentos não são os nossos pensamentos.  
         
      Seguindo o contexto, como é fácil entender a Palavra do Senhor quando se tem o Espírito Santo. Os discípulos logo entenderam que Jesus falava de João Batista se referindo a Elias.

      Quando Jesus expulsou o demônio de um jovem epilético Ele falou para os discípulos que não puderam expulsar: "...por causa da pequenez da vossa fé..." (Mt.17.20).

      Quando estamos diante de uma situação, um problema, uma dificuldade que julgamos ser maior que nós ou, principalmente, o nosso Deus, nos sentimos impotentes, pois a nossa tendência é ver aquilo que está à nossa frente, sem olhar para o nosso Deus Todo PoderosoJesus nos diz em Rm. 1.17 que: "... O justo viverá por fé." 


       Quando temos um "monte" diante de nós o mais fácil é rodeá-lo ou subir e descer? Fazemos essa pergunta mas o nosso objetivo é chegar do outro lado, de um jeito ou de outro, mas Jesus nos fala que podemos dizer a esse monte passa daqui para acolá, e ele passará mas não conseguimos ver esse monte sendo transportado de um lado para outro, pois o monte é muito alto, muito grande diante da nossa pequenez (fé). Nesta hora sentimos que todo esforço que fizermos será em vão no intuito de ultrapassar este obstáculo. 


       Os "montes" são colocados à nossa frente para ultrapassarmos, provando a nossa fé. As vezes esquecemos o grande Deus que servimos e acreditamos. Ele criou o universo (Is. 42.5; Ap. 10.6), abriu o mar vermelho e fez Israel passar a pés enxutos (Ex.14.21-22), esses são pequenos sopros de Deus que na hora do problema não vemos.

      Em certa ocasião um centurião pediu que Jesus curasse seu criado que estava paralítico, sofrendo muito com isso e, o Mestre disse que iria curá-lo. O centurião não se julgou digno que Jesus entrasse em sua casa e pediu apenas que desse uma palavra e seu criado seria curado (Mt. 8.5-13). Podemos aprender duas lições com esse centurião:

  1. Humildade - não se julgava digno de receber o Senhor dos Senhores em sua casa, quantas vezes deixamos de reverenciar o nosso Deus nos considerando acima ou maior que Ele.
  2.  - aquele centurião acreditava que apenas com uma palavra o Senhor poderia curar seu criado e, Jesus falou que nem mesmo em Israel tinha achado fé igual aquela (Mt. 8.10), nem mesmo entre os cristãos.
Conclusão
             
       Nossos problemas não são maiores que o nosso Deus basta apenas ter fé naquele que está acima de todos e tudo fará para os seus filhos, pois "tudo coopera para o bem daqueles que o amam" (Rm. 8.28) e "tudo posso naquele que me fortalece" (Fp. 4.13).



          Deus abençoe cada um dos leitores!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os inimigos de Cristo e a ação remidora


Fonte: ministeriobbereia.blogspot.com




No contexto social em que vivemos, numa sociedade individualista, transgressora e rebelde, vivendo a seu bel prazer, assim, como viviam no tempo de Noé, de Sodoma e Gomorra e, ainda, do próprio Cristo-homem quanto esteve aqui na terra, para cumprir a sua missão, a humanidade tem perseguido e/ou ainda perseguem o povo de Deus, devido a rebeldia com que se rebelam contra Deus. Neste contexto, a humanidade é cruel e inimiga de Deus.



É importante salientar que eles não estão perseguindo a nós cristãos, simplesmente, mas ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quando isto acontecer a cada um de nós, Alegremo-nos por estas coisas, pois o reino dos céus é nosso e grande é nosso galardão (Mt. 5: 9-12). O Senhor da seara nos disse que eles iriam nos perseguir, pois sabemos que estamos fazendo o bem.



Se perseguiram o próprio Senhor, não seriamos nós que estaríamos isentos deste ato de rebeldia. Em nosso país esta ação é velada, não está explícita, mas não nos enganemos, ela ocorre na nossa frente, um dos exemplos é a lei que pune as igrejas que não aceitarem o casamento homossexual, ação essa que Deus abomina.



No entanto, quanto mais houver perseguição, deve haver mais a proclamação da verdade, que pode salvar o perdido. Então, façamos a nossa parte, divulguemos o evangelho o genuíno “que Cristo veio a esse mundo entregar a sua vida, derramando o seu sangue no madeiro para salvar os pecadores dos quais, como o apóstolo Paulo nos fala, somos os principais”.




O mundo continuará do mesmo jeito que está hoje, corrupto, mas só Cristo pode mudar as vidas das pessoas para que venham a ter uma nova mentalidade, então, disponhamo-nos a servir (Is. 6:8), e façamos a obra da evangelização. As pessoas estão clamando por salvação.


Fonte: http://evangelistacleber.blogspot.com.br/2012/04/evangelizacao-evangelizacao-acao.html

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A RELAÇÃO CRISTÃ ENTRE PAI E FILHO

Introdução

A relação cristã entre pais e filhos deve ser a mais harmônica e respeitável possível, numa troca afetiva, ou seja, troca de carinho, amor, fidelidade e honra, principalmente por parte dos filhos para com os pais, mas para que estes aconteçam é necessário o respeito múltiplo, que infelizmente nos dias atuais estes sentimentos e ações muitas das vezes encontram-se ausente nas famílias, não só do mundo como da igreja.

É necessário o resgate do sentimento do amor e da honrar dos filhos para com os pais e vise e versa.

O grande exemplo na questão relacionada à honra de filho para com o pai, foi Jesus Cristo que honrou a Deus Pai, esvaziando-se de si e negando-se a si próprio, tomando a forma de homem, para cumpriu a vontade de Deus Pai morreu por todos nós, numa morte de cruz.


Esse Jesus que sendo Deus não usurpou o ser igual a Deus, e antes de ser entregue aos guardas Romanos no monte Getsêmani, por amor de todos e por obediência a seu Pai fez a seguinte oração: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres.


Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores. Ele honrou a Deus Pai ao cumprir a sua vontade, Jesus poderia não morrer por nós, mais por amor e temor a Deus se sujeitou a morte num madeiro, será que morreríamos por algum inimigo nosso se nosso pai nos pedisse? Jovem, analise o que Jesus fez, e responda para si mesmo o que você é capaz de fazer por seus pais?

No livro de Efésios capítulo seis, a bíblia nos fala a respeito da relação entre pais e filhos, no que tange a esta relação, dividimos o texto em três pontos: 1. A obediência aos pais; 2. Porque honrar aos pais; e, por fim, 3. A relação dos pais para com os filhos.

No decorrer da bíblia encontramos vários personagens que foram exemplos, como Jesus, que honraram seus pais, como por exemplo: Isaque, Jacó, José, Davi, entre outros que poderíamos falar, mas, no entanto, também sabemos que existiram outros tantos que foram maus exemplos de filhos que desonraram seus pais, tais quais, Esaú, os filhos de Jacó, Absalão e outros, entre estes dois grupos, em qual dos quadros você se enquadra?

Abordaremos neste primeiro tópico como e porque devemos obediência aos nossos pais.

1. A obediência aos pais

  • No Senhor: No versículo 1 de efésios seis, a Sagrada Escritura nos fala que a princípio, devemos obedecer a nossos pais, acima de tudo no Senhor, mas como seria essa obediência no Senhor? Essa obediência se dá através temor, temor não é ter medo, mas sim, respeitar alguém que amamos, nós como jovens, devemos respeitar os nossos pais, pois foi Deus que o escolheu para governar sobre a família, não foi você que escolheu, então, honrando ao pai, você, jovem, estará honrando a Deus, que é o criou.
  • Pois é justo: Ainda no mesmo versículo a bíblia nos diz que devemos obedecer a nossos pais por que é justo, neste sentido, a justiça de Deus se revela através dos pais, pois, como sabemos, os pais como cabeça da família são responsáveis pela criação dos seus filhos, ensinando-os por onde eles devem andar, sendo a educação dos filhos uma responsabilidade dos pais. Ainda no decorrer do texto tentaremos responder por que devemos honrar os pais.

2.     Porque honrar aos pais?

·         Porque é o primeiro mandamento como promessa: Deus fez uma promessa “Honra a teu pai e a tua mãe”, o jovem que honra a seu pai tem uma promessa garantida, mas percebemos que este mandamento muitas das vezes está sendo deixado de lado, ou até mesmo esquecido pelos jovens e adolescentes, haja vista, que os mesmos preferem as orientações de sua faixa etária que a dos seus pais, pois acham que seus pais são quadrados, chatos e até mesmo inimigos, não compreendem que seus pais querem o melhor para suas vidas, não querendo que nenhum deles caiam nos mesmos erros que outrora os pais quando jovens caíram, pois já viveram muito e tem uma gama de experiência que podem transmitir e ensinar aos seus filhos, mas que são descartados pelos filhos e por isto as bênçãos do Senhor são retidas.

·         Para que sejas bem sucedido: O jovem que honra a seu pai será bem sucedido, pois as bênçãos do Senhor lhes são entregues, sendo que, a palavra de Deus fala claramente que “para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”, esta é a maior bênção que o jovem poderá ter, ter dias de paz e tranqüilidade em sua trajetória de via.

·         Para que tenhas longa vida na terra: O jovem que honra a seu pai terá e ainda terá a benção da longevidade que o Senhor promete dar aos que honram pai e mãe.

Após abordarmos sobre o dever dos filhos para com os pais, no que tange à honra, neste momento tentaremos falar sobre a relação inversa, ou seja, entre o dever dos pais para com seus filhos.

3.      A relação dos pais para com os filhos

No versículo 4 de Efésios seis, a bíblia nos fala como deve se dá esta relação familiar, neste versículo Deus ensina as diretrizes para o verdadeiro ensino cristão, como veremos abaixo:

·         Não provoqueis os filhos à ira: Alguns pais muitas das fezes em vez de orientarem seus filhos, fazem o inverso, irritando-os, provocando-os, causando a ira dos seus filhos, esta forma de criar seus filhos prejudica a formação do futuro cidadão, por isso encontramos jovens revoltados com os pais e até mesmo na criminalidade por causa de uma má formação que tiveram em casa. Por isto entendemos que os pais de forma alguma devem provocar seus filhos à ira, mas criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor.

·       Criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor: Quando uma criança é criada nos caminhos do Senhor, assim como as Sagradas Escrituras nos falam e Êxodo 18: 20 “Ensina-lhes e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer”. Os filhos automaticamente serão bem-aventurados, pois saberão distinguir o certo do errado, sendo bem sucedidos no que fazem, mas para que isto ocorra, de que maneira este pai deve ensinar?


·      Ensinando em todo o tempo e lugar (Deut. 6:6,7 e 11: 19): A formação de qualquer sociedade é composta por um tripé: família, igreja e escola. As mazelas da sociedade contemporânea são causadas pela transposição do dever de ensinar da família para a escola, ou seja, enquanto que os pais jogam a responsabilidade do ensino somente para a escola os filhos ficam prejudicados, pois, a base da aprendizagem se dá a princípio na família, onde deve ocorrer o primeiro contato da criança com o mundo exterior, na relação de interação e socialização dos conhecimentos, mas infelizmente nos dias atuais esta etapa está sendo quebrada, prejudicando o tripé da formação de uma sociedade, pois a criança deve aprender primeiramente com a família, depois com a igreja, e por fim, a escola.

A bíblia nos fala em Deuteronômios 6:6,7 “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa , e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te”. Em todo tempo deve ocorrer o ensinamento, para que quando for velho não se desvie dele, como em Provébios 22:6 nos fala. Sendo este o resultado do adolescente bem como do jovem que for ensinado pelos seus pais desde a meninice no caminho do Senhor. O que você, pai está fazendo para que este resultado ocorra? E você adolescente e jovem o que está fazendo para honrar seus pais?